No início do ano letivo lancei aos meus alunos o desafio de elaborarem um livro coletivo, o livro da nossa turma. Esse livro iria passar por todos os alunos, cada um tê-lo-ia na sua posse uma semana, este faria a sua parte e passaria a outro, que teria de continuar a história de onde tinha ficado o colega. Eles logo se mostraram interessados na atividade.
Como a turma é constituída por alunos do 2º e do 3ºano, propus serem os do 3ºano a fazerem a parte escrita e os do 2ºano a ilustrarem os textos ao que todos concordaram.
Então explorámos algumas obras que fazem parte do PNL, observando bem os livros, as suas ilustrações, as capas, os textos, tudo…
Para dar início ao projeto pedi que dessem sugestões de temas/títulos para a nossa história e surgiram diferentes e variadas ideias que foram escritas no quadro e depois votadas para escolher a melhor. “A grande aventura” foi a mais votada.
Achei que seria difícil, para alunos a iniciar o 3ºano, começarem uma história do nada. Assim arranjei um caderno e o início da história foi elaborado na sala de aula, aproveitando as ideias dos alunos. Li essa parte inicial da história à turma e perguntei quem queria ser o primeiro a começar por ficar com o livro, dando continuidade à história que havia sido iniciada na sala de aulas pela turma. Houve logo uma voluntária… a Mariana.
Essa aluna teve o caderno/livro consigo por uma semana, escreveu a sua parte que foi lida à turma e depois passou o livro a outro colega, e assim sucessivamente até todos os alunos do 3º ano terem escrito a sua parte. A história ficou um pouco extensa, mas completa e interessante.
Depois foi a vez dos alunos do 2ºano ilustrarem a história.
Como a turma é constituída por alunos do 2º e do 3ºano, propus serem os do 3ºano a fazerem a parte escrita e os do 2ºano a ilustrarem os textos ao que todos concordaram.
Então explorámos algumas obras que fazem parte do PNL, observando bem os livros, as suas ilustrações, as capas, os textos, tudo…
Para dar início ao projeto pedi que dessem sugestões de temas/títulos para a nossa história e surgiram diferentes e variadas ideias que foram escritas no quadro e depois votadas para escolher a melhor. “A grande aventura” foi a mais votada.
Achei que seria difícil, para alunos a iniciar o 3ºano, começarem uma história do nada. Assim arranjei um caderno e o início da história foi elaborado na sala de aula, aproveitando as ideias dos alunos. Li essa parte inicial da história à turma e perguntei quem queria ser o primeiro a começar por ficar com o livro, dando continuidade à história que havia sido iniciada na sala de aulas pela turma. Houve logo uma voluntária… a Mariana.
Essa aluna teve o caderno/livro consigo por uma semana, escreveu a sua parte que foi lida à turma e depois passou o livro a outro colega, e assim sucessivamente até todos os alunos do 3º ano terem escrito a sua parte. A história ficou um pouco extensa, mas completa e interessante.
Depois foi a vez dos alunos do 2ºano ilustrarem a história.
Por fim faltava a capa, como a ilustrar?
Sugeri que cada aluno fizesse um desenho de acordo com a história que haviam inventado e seguidamente expu-los todos no quadro. Os alunos foram excluindo os que gostavam menos, até que ficaram três de que todos gostavam muito. Então procedeu-se ao voto secreto: cada aluno votou no que gostava mais, daqueles três que restaram. No final contaram-se os votos, após a contagem ficou decidido qual seria o desenho para a capa.
O desenho vencedor foi depois ilustrado, utilizando recortes de papel que foram colados sobre o desenho.
Sugeri que cada aluno fizesse um desenho de acordo com a história que haviam inventado e seguidamente expu-los todos no quadro. Os alunos foram excluindo os que gostavam menos, até que ficaram três de que todos gostavam muito. Então procedeu-se ao voto secreto: cada aluno votou no que gostava mais, daqueles três que restaram. No final contaram-se os votos, após a contagem ficou decidido qual seria o desenho para a capa.
O desenho vencedor foi depois ilustrado, utilizando recortes de papel que foram colados sobre o desenho.
Fiquei satisfeita com o resultado final, pois todos mostraram interesse, empenho e cooperação. Tendo em conta os seus anos de escolaridade e idades, não estiveram nada mal.
Os alunos também ficaram muito contentes quando viram o livro concluído, até tiveram pena de termos que o mandar para o concurso.
Os alunos também ficaram muito contentes quando viram o livro concluído, até tiveram pena de termos que o mandar para o concurso.
Autores (3ºano):
Constança Ventura Rego
Eduarda Filipa Domingos de Almeida
Francisco da Silva Rafael
Gabriela Conceição Rodrigues
Júlio Dinis Estêvão Conde
Margarida Conde Carvalho
Mariana Dinis Ângelo
Neuza Maria Tavares Costa
Ilustradores (2ºano):
Afonso Portela Marques
Catarina Alexandra Cortes Ferreira
Diogo Filipe de Oliveira Santos
Lara Martins Agostinho
Manuel António Pimentel Ferreira
Márcia Filipa Gomes Almeida
Miguel Filipe Branco dos Santos
Nádia Andreia Branco Oliveira
Núria Marisa dos Santos Maçãs
Shana Cipriano Yesil
Docente: Maria Manuela Pereira
Constança Ventura Rego
Eduarda Filipa Domingos de Almeida
Francisco da Silva Rafael
Gabriela Conceição Rodrigues
Júlio Dinis Estêvão Conde
Margarida Conde Carvalho
Mariana Dinis Ângelo
Neuza Maria Tavares Costa
Ilustradores (2ºano):
Afonso Portela Marques
Catarina Alexandra Cortes Ferreira
Diogo Filipe de Oliveira Santos
Lara Martins Agostinho
Manuel António Pimentel Ferreira
Márcia Filipa Gomes Almeida
Miguel Filipe Branco dos Santos
Nádia Andreia Branco Oliveira
Núria Marisa dos Santos Maçãs
Shana Cipriano Yesil
Docente: Maria Manuela Pereira
A Grande Aventura
Era uma vez um grupo de jovens, seis raparigas e dois rapazes, residentes em Painho no Cadaval que resolveram, nas férias grandes, fazer uma longa viagem de barco.
Se bem o pensaram, melhor o fizeram. O primeiro passo foi pedirem autorização aos pais. Todos os pais concordaram, mas só os deixariam viajar na companhia de um adulto de confiança.
Quando as aulas terminaram, vieram as tão desejadas férias de verão. O pai de um dos jovens também entrou de férias na mesma altura e ofereceu-se para ser ele o adulto a acompanhar os jovens nessa bela viagem.
Era preciso tratar de tudo e preparar a viagem rapidamente, mas havia um problema, onde arranjariam um barco? Um dos pais lembrou-se que um amigo seu tinha um iate e foi logo falar com ele para lho pedir emprestado. Assunto resolvido…
Para dar início à viagem combinaram o dia, a hora e o local de desembarque. Prepararam tudo o que iriam precisar: roupas, alimentos, utensílios, ferramentas, etc… Estava tudo preparado finalmente.
E assim, num belo dia, de manhã cedo, lá estavam todos ansiosos e felizes, preparados para dar início à grande e espantosa viagem.
Entraram todos no grande e bonito iate, saindo do porto de Peniche com rumo ao mar alto, no oceano Atlântico.
Estava a iniciar-se uma grande aventura. Os nove no oceano Atlântico. A primeira paragem seria nas Berlengas, uma pequena ilha ali muito próxima da costa.
Mal saíram do porto perceberam que andar de barco era divertido, o barco balançava para todo o lado e subia e descia as ondas com velocidade. Com tanta agitação uma das meninas começou logo a vomitar.
A viagem foi muito bonita, do mar via-se Peniche, era muito bom sentir o vento nas suas caras e o barco parecia que dançava. Estava frio no mar, mas estavam tão felizes que nem sentiam o frio.
Primeira paragem, tinham chegado à ilha. O Mestre atracou o iate e todos saíram em grande euforia para ir explorar a ilha. Era tudo muito bonito, olhavam para todo o lado e só viam água e na ilha quase não havia casas, era tudo muito deserto.
Fizeram um piquenique, quando encontraram umas rochas onde se podiam sentar. O sol brilhava e convidava a fazer uma pausa. Enquanto comiam, as gaivotas apareceram à sua volta e comiam as suas migalhas.
Continuaram a ver a ilha, e foram andando a pé. Um dos rapazes tropeçou, caiu e desapareceu. Que susto, onde estava ele? Aquilo era um buraco no chão? Ouviram gritar por socorro e foram todos a correr para lá. Era uma entrada para uma gruta e lá no fundo estava o colega desaparecido.
O Mestre estava assustado, mas permitiu que todos entrassem na gruta. Tiraram as lanternas da mochila e desceram por uma corda. Estavam todos muito excitados, aquilo era uma experiência nova para todos e por isso era necessário muita calma e espírito de explorador.
Seguiram em fila indiana com as lanternas acesas e em silêncio. Pareceu-lhes ouvir vozes e o Mestre pôs o dedo na boca em sinal de silêncio. Seriam contrabandistas? Piratas do mar ou ladrões de jóias? Que excitação, parecia que o coração parava e não eram capazes de respirar…
Oh que decepção! Era um grupo de meninos que, como eles, tinha ido visitar as Berlengas. A pequena gruta era apenas um pequeno buraco com duas entradas e do outro lado estava a ilha e o mar…
Eram horas de partir, todos para o barco e sigam a viagem…
A viagem continuou e a próxima paragem era a bonita praia e ilha do Baleal. Lá foram eles rumo ao mar alto, em direção ao seu destino!
A alegria era constante a bordo. Todos cantarolavam ao sabor do vento e da brisa do mar. O tempo estava magnifico, o sol brilhava, o céu estava azul e a brisa fresca era muito agradável.
Começaram a avistar alguns golfinhos que brincavam no mar alto e se aproximavam do iate. Eram tão engraçados! Parecia que estavam a dizer “Olá”! Alguns meninos falaram com os golfinhos.
-Olá golfinhos! Estão bons? Querem acompanhar-nos na nossa viagem?
Eles acenaram com a cabeça, soltando alguns sons como se quisessem dizer que sim.
E seguiram viagem, sempre acompanhados pelos amigos golfinhos.
Estavam a aproximar-se do seu destino. Começaram a ver ao longe o farol da ilha do Baleal.
-Terra à vista! – gritou uma menina.
Os golfinhos começaram a acenar com a cabeça e a fazer sons como se dissessem:
-Amigos, a nossa vigem termina aqui! Gostámos muito da vossa companhia! Boa sorte na vossa vigem! Até qualquer dia!
O iate aproximava-se cada vez mais da praia. Começaram a avistar as pessoas na praia, os chapéus-de-sol na areia, os surfistas nas suas pranchas, a bandeira verde, as barracas…
Atracaram o iate perto das rochas, numa espécie de enseada e o nadador-salvador foi dar-lhes as boas vindas.
Muitos curiosos aproximaram-se intrigados sobre quem eram aqueles jovens. De onde vinham e o que vinham fazer?
Eram os pequenos heróis da praia! Não há palavras para descrever o que sentiam naquele momento.
Os jovens começaram a contar a todos os presentes a sua grande aventura. A seguir foram explorar a ilha. Era muito bonita, rodeada de mar agitado. A ilha tinha várias casas, a maioria de férias, um farol, alguns restaurantes, lojas e cafés.
Sentaram-se num restaurante com esplanada virada para a praia e almoçaram ao mesmo tempo que observavam o mar azul e sentiam a brisa fresca.
Depois do almoço voltaram à baía onde estava o iate, vestiram os fatos de banho, estenderam as toalhas e correram para a água.
A água estava fabulosa! Depois dos mergulhos era tempo de secar e jogar às cartas. O jogo preferido de todos era o “peixinho”.
O sol começou a esconder-se no horizonte. Eram horas de partir. A viagem tinha de continuar rumo ao mar alto, no oceano Atlântico.
Esta grande aventura ainda estava a começar.
Qual seria o próximo destino?
A próxima paragem desta grande aventura vai ser rumo ao Porto de pesca da Nazaré.
Esta grande aventura segue pelo mar alto, o grupo de jovens estava tão cansado que acabou por adormecer. Enquanto isso o Mestre conduzia o iate, quando os jovens acordaram já estavam no Porto de pesca de Nazaré.
-Que alegria! - responderam todos, nunca tinham visto nada assim!
Quando desembarcaram foram logo pedir a um senhor se podiam ver como eram os barcos. O senhor respondeu que sim e eles foram logo vê-los. No barco mais bonito de todos encontraram uma arca do tesouro, foram logo ver o que é que estava lá dentro. Era ouro, espadas, jóias, diamantes, pérolas e um livro muito antigo.
Foram perguntar ao senhor dos barcos se ele sabia que estava um tesouro dentro daquele barco. O senhor respondeu que não e disse:
-Podem ficar com o tesouro, afinal foram vocês que o descobriram. – Eles agradeceram ao senhor e como prenda deram-lhe uma barra de ouro que estava no tesouro. O senhor disse obrigado e desejou-lhes uma boa viagem.
Eles não podiam andar por aí com o tesouro, porque podiam ser roubados, então levaram o tesouro para o iate, onde o esconderam muito bem.
Estavam cheios de fome e perguntaram a um Nazareno onde havia um bom restaurante para almoçarem, o nazareno disse que havia um bom restaurante chamado “A Taberna da Adélia”. Eles foram logo à procura desse restaurante, como não sabiam onde ficava perguntaram a um senhor e ele disse que ficava na Rua das Traineiras e eles foram logo para lá.
Pediram todos a sua comida, cinco pediram carne e quatro pediram peixe e almoçaram com gosto.
Depois do almoço foram passear pela Nazaré e encontraram muitos lugares bonitos.
Foram a várias lojas ver o que havia lá dentro, foram ao Sítio ver o farol da Nazaré e depois foram à praia do norte ver as suas ondas enormes. Quando regressaram à vila da Nazaré viram no seu famoso ascensor e foram apreciar as suas vistas.
Como estavam a ficar com fome foram lanchar à “Gelatomania” uns comeram crepes e outros gelados. Todos ficaram deliciados com o lanche.
Depois foram à praia ver o lindo pôr-do-sol e fazer brincadeiras como jogar à bola, jogar aos cinco cantinhos, jogar às cartas, lançar o papagaio, etc.
Começou a anoitecer e voltaram ao restaurante “A Taberna da Adélia” para jantar, mas como ainda era um pouco cedo para jantar foram ver os bilhetes que as pessoas deixam com dedicatórias ao longo dos anos. Também apreciaram os xailes nas costas das cadeiras do restaurante, quando chegou a hora de jantar voltaram à mesa onde iam comer. Desta vez comeram todos peixe fresco e delicioso. A seguir foram todos escrever as suas dedicatórias ao restaurante, que era muito bom.
Depois do jantar foram ao cinema ver o filme “Carros 2” e todos adoraram.
De regresso ao iate, depois de um dia muito atribulado, perguntavam uns aos outros, qual seria a próxima etapa desta grande aventura.
A próxima aventura vai ser na praia de São Pedro de Moel.
Chegaram à praia de manhã cedo e combinaram lá passar o dia e dormirem lá a noite, no parque de campismo e assim fizeram. A manhã passou-se muito animada todos na praia, fizeram um piquenique, e lá passaram a manhã entre jogos e muita animação, mas estavam todos ansiosos para irem para o parque de campismo.
À tarde foram todos ajudar o adulto que os acompanhava a montar as tendas. Foi então uma grande animação, o dia não estava muito bom, estava muito vento, foi um desafio para conseguir montar as tendas, tinham que as prender muito bem porque se não voavam.
Um deles estava a segurar a tenda, mas outro pediu-lhe para ir buscar o martelo. Largou a tenda e quando lá voltou já a tenda ia a voar, foram logo todos a correr para a conseguirem apanhar.
-Fogo, nunca pensei que fosse tão difícil montar uma tenda!
-Só espero que tenha ficado bem presa e que o vento abrande ou então vamos ter uma noite complicada!
Diziam uns para os outros.
Chegou a hora do jantar. Iam jantar lá, no parque, foram comprar carne para grelhar, fizeram uma fogueira e grelharam a carne. Estavam todos esfomeados, depois de terem tanto trabalho a montar as tendas. A seguir, já com tudo arrumado estava na hora de tomar banho. As meninas lá foram todas para o balneário das raparigas.
No fim juntaram-se todos na conversa, até tarde.
-Bom, isto vai ser divertido, eu nunca dormi numa tenda!
-Só é pena estar tanto vento!
-Não sei se vou conseguir dormir! – Disse uma das meninas com um pouco de medo.
-Vocês são mesmo medricas! – Diziam os rapazes.
Chegou mesmo a hora de ir dormir. Eram três tendas, os rapazes foram para uma tenda com o adulto e as meninas dividiram-se em duas tendas, ou seja, ficaram três em cada tenda.
Estava tudo muito bem, o pior era mesmo o vento, as meninas cada vez que o ouviam soprar agarravam-se todas umas às outras, mas lá conseguiram dormir finalmente.
Eram três horas da manhã, o vento soprava cada vez mais forte.
-Estão acordadas meninas? – Gritaram os rapazes.
-Sim!!! – Gritaram elas em coro.
-Acho que a nossa tenda está-se a arrancar! – Gritou uma delas.
Saíram todas a correr lá de dentro, assim que saíram a tenda soltou-se e voou, elas estavam em pânico. Os rapazes foram logo ajudar e o adulto ainda conseguiu agarrar a tenda, desmontou-a toda e disse:
-Venham para aqui, vamos ficar todos juntos, nesta tenda!
E assim foi, acabaram todos por ficar só numa tenda e lá acabaram por passar o resto da noite. De manhã, quando acordaram o vento já tinha abrandado, arrumaram tudo e foram para o iate ainda ensonados já que a noite passada não tinha sido fácil.
Mas saíram dali todos com o mesmo pensamento:
-Até foi divertido! Qual será a próxima aventura?
A próxima aventura vai ser na praia de S. Martinho.
Chegaram à praia num lindo dia de verão, os meninos e as meninas acordaram. Já acordados e despachados viram que tinham chegado e começaram todos a gritar:
-Chegámos, chegámos!
Uma das meninas disse para a outra:
-Já reparaste que esta praia é linda, a água azul, a areia muito limpa, é muito bonita esta praia.
O adulto chamou os meninos todos porque estava na hora do pequeno almoço e logo a seguir iam todos ter aulas de ginástica e precisavam de muita energia e força. Já no fim do pequeno almoço tomado estavam todos bastante animados por saber que iam ter aulas de ginástica e até diziam uns para os outros que já tinham saudades de fazer ginástica.
A aula lá começou e estavam todos contentes até que uma das meninas caiu e se magoou, tendo que ir para o hospital.
O adulto esteve à espera dos resultados dos exames até que veio a médica e disse:
-Foi um pequeno entorse, agora só tem que repousar um pouco.
De volta ao iate estava na hora do almoço, então almoçaram uma refeição leve.
Foram todos para a areia, como ainda não podiam ir para a água foram uns jogar futebol, outros às cartas e outros caminharam junto à água, todos se divertiam.
Chegou a hora de poderem ir para a água e eles, todos felizes, deixaram os jogos para jogarem mais tarde. Foram todos mergulhar naquelas belas ondas.
Já no fim de estarem na água houve um dos meninos que se lembrou que podiam fazer um campeonato. Então o menino disse:
-Temos de ir chamar o adulto, ele vai ser o nosso júri e ele vai decidir quem via ganhar!
Já no fim do campeonato o adulto anunciou quem era o vencedor e explicou:
-Ela ganhou porque foi a mais rápida e foi a que nadou melhor.
E foi assim o dia dos meninos na praia de S. Martinho.
Onde será a próxima aventura destes meninos?
A próxima aventura estava quase a chegar, iam visitar a ilha da Madeira situada em pleno oceano Atlântico e como tal conhecida por “Pérola do Atlântico”. Constituída por Porto Santo, ilhas Desertas, Selvagens e Madeira.
A viagem estava a correr bem, o mar estava calmo e faltava cerca de uma hora e meia para chegarem. Estavam todos ansiosos e para que o tempo passasse rápido eles jogavam ao jogo dos países.
Finalmente chegaram, desembarcaram no porto do Funchal, cidade da Madeira. Aí viram iates deslumbrantes, quando iam no cais um menino meteu conversa:
-Olá, de onde vêm?
-Nós somos do continente, vimos do Painho, conselho de Cadaval, distrito de Lisboa a capital de Portugal Continental.
-Eu sou o Rodrigo e sou Madeirense. Posso levar-vos a conhecer a minha ilha.
-Querem a ajuda deste simpático menino? – Perguntou o adulto.
-Claro! – Exclamou o grupo em coro.
Então o Rodrigo levou-os pela ilha, visitaram as falésias do cabo Girão, a igreja de São Vicente, foram à praia do Seixo, onde tomaram um belo banho. Estava perto da hora de almoço e Rodrigo levou-os à pensão da sua avó Micas onde comeram sopa de tomate e cebola, espetadas de carne e peixe grelhado. Estava tudo tão gostoso, para a sobremesa comeram bananas, não fosse esta a ilha das bananeiras e o tradicional bolo de caco.
No fim do almoço foram visitar as piscinas de rocha natural e de origem vulcânica. Estava perto da hora do lanche e foram à gelataria.
No fim do gelado visitaram o Museu Madeira Story Centre onde aprenderam um pouco da história da ilha.
Aprenderam que a festa das flores realiza-se, todos os anos, de 19 a 26 de Abril.
Convidaram o Rodrigo para visitar o seu iate e ele adorou, nunca tinha entrado em nenhum, ficou tão feliz! Quando deram por isso eram 21 horas, tinham de ir jantar. Desta vez foram ao restaurante João Jardim, pois a Dona Micas ofereceu-lhes o almoço e eles não quiseram abusar.
Eram 23 horas e o mestre deu o primeiro aviso, estava na hora de regressar às camaratas e ir dormir. Despediram-se do Rodrigo e prometeram escrever-lhe para irem sabendo notícias deles, pois o iate partiria com os primeiros raios de sol da manhã.
Da Madeira seguiram depois para as tão lindas ilhas dos Açores. Primeiro aportaram na ilha de S. Miguel, a maior de todas. No porto de Ponta Delgado havia muitos e bonitos barcos e iates. Alugaram uma carrinha para visitar toda a ilha, viram paisagens lindíssimas, igrejas imponentes, jardins deslumbrantes, enormes plantações de chá preto, ananases, bananeiras e beterrabas. Também observaram o mar do alto dos miradouros, as grandes manadas de vacas a pastar na erva verde e fresca e não podiam deixar de ver as belas lagoas, a lagoa das Furnas e a lagoa das Setes Cidades, bem como as fumarolas do vulcão, nas Furnas.
Foi um passeio cansativo mas muito agradável, conheceram muitas coisas e lugares lindos, jamais vistos.
Ao anoitecer regressaram ao iate, onde passaram a noite, preparando-se para no dia seguinte seguir outro rumo, ou seja, ir visitar outras ilhas.
No dia seguinte foram visitar, de manhã, a ilha de S. Maria e de tarde a ilha Terceira, ambas pequenas mas muito belas, à semelhança da ilha de S Miguel. No outro dia foram até às ilhas de S. Jorge, Pico e Faial, todas elas diferentes mas extraordinariamente deslumbrantes, com locais naturais e paisagens também naturais e surpreendentes.
A viagem, no dia seguinte continuou, desta vez foram até às ilhas das Flores, Corvo e Graciosa, também estas de rara beleza. Regressaram a S. Miguel, no dia seguinte onde passaram o dia e dormiram essa noite numa pensão particular, em Vila Franca do Campo.
Estavam todos exaustos mas felizes e deslumbrados com tudo o que haviam visto e vivido. Jamais iriam esquecer todos os deliciosos momentos que passaram juntos nessa grande aventura.
Chegou o momento de partir novamente, deixando para trás aquelas belas ilhas que se encontram em pleno oceano Atlântico. Tinham pena de as deixar, mas não podiam ficar ali muito mais tempo. Ainda havia muito mais para ver e conhecer… A viagem tinha de prosseguir…
Que rumo tomariam agora?
Da ilha de S. Miguel seguiram, pelo oceano Atlântico, até às belas praias da zona Norte do Continente.
Aportaram no porto da cidade do Porto. A pé, foram visitar alguns pontos turísticos dessa sombria mas bonita cidade. Visitaram o Castelo de Queijo, o Pavilhão Rosa Mota, as caves do vinho do Porto, as antigas e majestosas igrejas, os mercados, os centros comerciais, os museus e ainda passearam nos extensos e belíssimos jardins, no parque da cidade.
Foi um dia bem passado apesar de exaustivo, pois fartaram-se de andar. Nunca imaginaram que a cidade do Porto fosse tão grande, tivesse tanta coisa para ver e fosse tão linda. A maior parte dos jovens não a conheciam, nunca lá tinham ido, via-se nas suas caras que estavam deslumbrados. Sem dúvida que mostravam interesse em um dia, mais tarde, quem sabe… lá voltar!
Ainda havia muito mais para ver e conhecer…
Seguiram então para Vila do Conde, onde foram visitar os enormes armazéns e fábricas de calçado, bem como confeções e daí foram até Póvoa de Varzim, zona piscatória e de fortes tradições. Aí almoçaram uma bela refeição de peixe fresco, aproveitando a tarde para passear pela cidade, comprar artesanato típico da região e dar um longo passeio à beira mar, para relaxar.
No dia seguinte foram a Viana do Castelo, uma cidade sem igual e muito rica culturalmente. Foram ao Monte da Santa Luzía e visitaram o forte de Santiago da Barra e ainda os Estaleiros Navais de Viana do Castelo.
Apesar de mostrarem satisfação, também se notava algum cansaço nos seus rostos. A viagem estava quase a chegar ao fim. Era hora de regressar…
Assim, iniciaram a viagem de retorno ao porto de Peniche, local de onda haviam iniciado esta grande e maravilhosa viagem.
A aventura chegara ao fim, a par da alegria que manifestavam, todos sentiam muitas saudades da família, que os aguardava junto ao porto.
Mas que grande e magnífica aventura!
Era uma vez um grupo de jovens, seis raparigas e dois rapazes, residentes em Painho no Cadaval que resolveram, nas férias grandes, fazer uma longa viagem de barco.
Se bem o pensaram, melhor o fizeram. O primeiro passo foi pedirem autorização aos pais. Todos os pais concordaram, mas só os deixariam viajar na companhia de um adulto de confiança.
Quando as aulas terminaram, vieram as tão desejadas férias de verão. O pai de um dos jovens também entrou de férias na mesma altura e ofereceu-se para ser ele o adulto a acompanhar os jovens nessa bela viagem.
Era preciso tratar de tudo e preparar a viagem rapidamente, mas havia um problema, onde arranjariam um barco? Um dos pais lembrou-se que um amigo seu tinha um iate e foi logo falar com ele para lho pedir emprestado. Assunto resolvido…
Para dar início à viagem combinaram o dia, a hora e o local de desembarque. Prepararam tudo o que iriam precisar: roupas, alimentos, utensílios, ferramentas, etc… Estava tudo preparado finalmente.
E assim, num belo dia, de manhã cedo, lá estavam todos ansiosos e felizes, preparados para dar início à grande e espantosa viagem.
Entraram todos no grande e bonito iate, saindo do porto de Peniche com rumo ao mar alto, no oceano Atlântico.
Estava a iniciar-se uma grande aventura. Os nove no oceano Atlântico. A primeira paragem seria nas Berlengas, uma pequena ilha ali muito próxima da costa.
Mal saíram do porto perceberam que andar de barco era divertido, o barco balançava para todo o lado e subia e descia as ondas com velocidade. Com tanta agitação uma das meninas começou logo a vomitar.
A viagem foi muito bonita, do mar via-se Peniche, era muito bom sentir o vento nas suas caras e o barco parecia que dançava. Estava frio no mar, mas estavam tão felizes que nem sentiam o frio.
Primeira paragem, tinham chegado à ilha. O Mestre atracou o iate e todos saíram em grande euforia para ir explorar a ilha. Era tudo muito bonito, olhavam para todo o lado e só viam água e na ilha quase não havia casas, era tudo muito deserto.
Fizeram um piquenique, quando encontraram umas rochas onde se podiam sentar. O sol brilhava e convidava a fazer uma pausa. Enquanto comiam, as gaivotas apareceram à sua volta e comiam as suas migalhas.
Continuaram a ver a ilha, e foram andando a pé. Um dos rapazes tropeçou, caiu e desapareceu. Que susto, onde estava ele? Aquilo era um buraco no chão? Ouviram gritar por socorro e foram todos a correr para lá. Era uma entrada para uma gruta e lá no fundo estava o colega desaparecido.
O Mestre estava assustado, mas permitiu que todos entrassem na gruta. Tiraram as lanternas da mochila e desceram por uma corda. Estavam todos muito excitados, aquilo era uma experiência nova para todos e por isso era necessário muita calma e espírito de explorador.
Seguiram em fila indiana com as lanternas acesas e em silêncio. Pareceu-lhes ouvir vozes e o Mestre pôs o dedo na boca em sinal de silêncio. Seriam contrabandistas? Piratas do mar ou ladrões de jóias? Que excitação, parecia que o coração parava e não eram capazes de respirar…
Oh que decepção! Era um grupo de meninos que, como eles, tinha ido visitar as Berlengas. A pequena gruta era apenas um pequeno buraco com duas entradas e do outro lado estava a ilha e o mar…
Eram horas de partir, todos para o barco e sigam a viagem…
A viagem continuou e a próxima paragem era a bonita praia e ilha do Baleal. Lá foram eles rumo ao mar alto, em direção ao seu destino!
A alegria era constante a bordo. Todos cantarolavam ao sabor do vento e da brisa do mar. O tempo estava magnifico, o sol brilhava, o céu estava azul e a brisa fresca era muito agradável.
Começaram a avistar alguns golfinhos que brincavam no mar alto e se aproximavam do iate. Eram tão engraçados! Parecia que estavam a dizer “Olá”! Alguns meninos falaram com os golfinhos.
-Olá golfinhos! Estão bons? Querem acompanhar-nos na nossa viagem?
Eles acenaram com a cabeça, soltando alguns sons como se quisessem dizer que sim.
E seguiram viagem, sempre acompanhados pelos amigos golfinhos.
Estavam a aproximar-se do seu destino. Começaram a ver ao longe o farol da ilha do Baleal.
-Terra à vista! – gritou uma menina.
Os golfinhos começaram a acenar com a cabeça e a fazer sons como se dissessem:
-Amigos, a nossa vigem termina aqui! Gostámos muito da vossa companhia! Boa sorte na vossa vigem! Até qualquer dia!
O iate aproximava-se cada vez mais da praia. Começaram a avistar as pessoas na praia, os chapéus-de-sol na areia, os surfistas nas suas pranchas, a bandeira verde, as barracas…
Atracaram o iate perto das rochas, numa espécie de enseada e o nadador-salvador foi dar-lhes as boas vindas.
Muitos curiosos aproximaram-se intrigados sobre quem eram aqueles jovens. De onde vinham e o que vinham fazer?
Eram os pequenos heróis da praia! Não há palavras para descrever o que sentiam naquele momento.
Os jovens começaram a contar a todos os presentes a sua grande aventura. A seguir foram explorar a ilha. Era muito bonita, rodeada de mar agitado. A ilha tinha várias casas, a maioria de férias, um farol, alguns restaurantes, lojas e cafés.
Sentaram-se num restaurante com esplanada virada para a praia e almoçaram ao mesmo tempo que observavam o mar azul e sentiam a brisa fresca.
Depois do almoço voltaram à baía onde estava o iate, vestiram os fatos de banho, estenderam as toalhas e correram para a água.
A água estava fabulosa! Depois dos mergulhos era tempo de secar e jogar às cartas. O jogo preferido de todos era o “peixinho”.
O sol começou a esconder-se no horizonte. Eram horas de partir. A viagem tinha de continuar rumo ao mar alto, no oceano Atlântico.
Esta grande aventura ainda estava a começar.
Qual seria o próximo destino?
A próxima paragem desta grande aventura vai ser rumo ao Porto de pesca da Nazaré.
Esta grande aventura segue pelo mar alto, o grupo de jovens estava tão cansado que acabou por adormecer. Enquanto isso o Mestre conduzia o iate, quando os jovens acordaram já estavam no Porto de pesca de Nazaré.
-Que alegria! - responderam todos, nunca tinham visto nada assim!
Quando desembarcaram foram logo pedir a um senhor se podiam ver como eram os barcos. O senhor respondeu que sim e eles foram logo vê-los. No barco mais bonito de todos encontraram uma arca do tesouro, foram logo ver o que é que estava lá dentro. Era ouro, espadas, jóias, diamantes, pérolas e um livro muito antigo.
Foram perguntar ao senhor dos barcos se ele sabia que estava um tesouro dentro daquele barco. O senhor respondeu que não e disse:
-Podem ficar com o tesouro, afinal foram vocês que o descobriram. – Eles agradeceram ao senhor e como prenda deram-lhe uma barra de ouro que estava no tesouro. O senhor disse obrigado e desejou-lhes uma boa viagem.
Eles não podiam andar por aí com o tesouro, porque podiam ser roubados, então levaram o tesouro para o iate, onde o esconderam muito bem.
Estavam cheios de fome e perguntaram a um Nazareno onde havia um bom restaurante para almoçarem, o nazareno disse que havia um bom restaurante chamado “A Taberna da Adélia”. Eles foram logo à procura desse restaurante, como não sabiam onde ficava perguntaram a um senhor e ele disse que ficava na Rua das Traineiras e eles foram logo para lá.
Pediram todos a sua comida, cinco pediram carne e quatro pediram peixe e almoçaram com gosto.
Depois do almoço foram passear pela Nazaré e encontraram muitos lugares bonitos.
Foram a várias lojas ver o que havia lá dentro, foram ao Sítio ver o farol da Nazaré e depois foram à praia do norte ver as suas ondas enormes. Quando regressaram à vila da Nazaré viram no seu famoso ascensor e foram apreciar as suas vistas.
Como estavam a ficar com fome foram lanchar à “Gelatomania” uns comeram crepes e outros gelados. Todos ficaram deliciados com o lanche.
Depois foram à praia ver o lindo pôr-do-sol e fazer brincadeiras como jogar à bola, jogar aos cinco cantinhos, jogar às cartas, lançar o papagaio, etc.
Começou a anoitecer e voltaram ao restaurante “A Taberna da Adélia” para jantar, mas como ainda era um pouco cedo para jantar foram ver os bilhetes que as pessoas deixam com dedicatórias ao longo dos anos. Também apreciaram os xailes nas costas das cadeiras do restaurante, quando chegou a hora de jantar voltaram à mesa onde iam comer. Desta vez comeram todos peixe fresco e delicioso. A seguir foram todos escrever as suas dedicatórias ao restaurante, que era muito bom.
Depois do jantar foram ao cinema ver o filme “Carros 2” e todos adoraram.
De regresso ao iate, depois de um dia muito atribulado, perguntavam uns aos outros, qual seria a próxima etapa desta grande aventura.
A próxima aventura vai ser na praia de São Pedro de Moel.
Chegaram à praia de manhã cedo e combinaram lá passar o dia e dormirem lá a noite, no parque de campismo e assim fizeram. A manhã passou-se muito animada todos na praia, fizeram um piquenique, e lá passaram a manhã entre jogos e muita animação, mas estavam todos ansiosos para irem para o parque de campismo.
À tarde foram todos ajudar o adulto que os acompanhava a montar as tendas. Foi então uma grande animação, o dia não estava muito bom, estava muito vento, foi um desafio para conseguir montar as tendas, tinham que as prender muito bem porque se não voavam.
Um deles estava a segurar a tenda, mas outro pediu-lhe para ir buscar o martelo. Largou a tenda e quando lá voltou já a tenda ia a voar, foram logo todos a correr para a conseguirem apanhar.
-Fogo, nunca pensei que fosse tão difícil montar uma tenda!
-Só espero que tenha ficado bem presa e que o vento abrande ou então vamos ter uma noite complicada!
Diziam uns para os outros.
Chegou a hora do jantar. Iam jantar lá, no parque, foram comprar carne para grelhar, fizeram uma fogueira e grelharam a carne. Estavam todos esfomeados, depois de terem tanto trabalho a montar as tendas. A seguir, já com tudo arrumado estava na hora de tomar banho. As meninas lá foram todas para o balneário das raparigas.
No fim juntaram-se todos na conversa, até tarde.
-Bom, isto vai ser divertido, eu nunca dormi numa tenda!
-Só é pena estar tanto vento!
-Não sei se vou conseguir dormir! – Disse uma das meninas com um pouco de medo.
-Vocês são mesmo medricas! – Diziam os rapazes.
Chegou mesmo a hora de ir dormir. Eram três tendas, os rapazes foram para uma tenda com o adulto e as meninas dividiram-se em duas tendas, ou seja, ficaram três em cada tenda.
Estava tudo muito bem, o pior era mesmo o vento, as meninas cada vez que o ouviam soprar agarravam-se todas umas às outras, mas lá conseguiram dormir finalmente.
Eram três horas da manhã, o vento soprava cada vez mais forte.
-Estão acordadas meninas? – Gritaram os rapazes.
-Sim!!! – Gritaram elas em coro.
-Acho que a nossa tenda está-se a arrancar! – Gritou uma delas.
Saíram todas a correr lá de dentro, assim que saíram a tenda soltou-se e voou, elas estavam em pânico. Os rapazes foram logo ajudar e o adulto ainda conseguiu agarrar a tenda, desmontou-a toda e disse:
-Venham para aqui, vamos ficar todos juntos, nesta tenda!
E assim foi, acabaram todos por ficar só numa tenda e lá acabaram por passar o resto da noite. De manhã, quando acordaram o vento já tinha abrandado, arrumaram tudo e foram para o iate ainda ensonados já que a noite passada não tinha sido fácil.
Mas saíram dali todos com o mesmo pensamento:
-Até foi divertido! Qual será a próxima aventura?
A próxima aventura vai ser na praia de S. Martinho.
Chegaram à praia num lindo dia de verão, os meninos e as meninas acordaram. Já acordados e despachados viram que tinham chegado e começaram todos a gritar:
-Chegámos, chegámos!
Uma das meninas disse para a outra:
-Já reparaste que esta praia é linda, a água azul, a areia muito limpa, é muito bonita esta praia.
O adulto chamou os meninos todos porque estava na hora do pequeno almoço e logo a seguir iam todos ter aulas de ginástica e precisavam de muita energia e força. Já no fim do pequeno almoço tomado estavam todos bastante animados por saber que iam ter aulas de ginástica e até diziam uns para os outros que já tinham saudades de fazer ginástica.
A aula lá começou e estavam todos contentes até que uma das meninas caiu e se magoou, tendo que ir para o hospital.
O adulto esteve à espera dos resultados dos exames até que veio a médica e disse:
-Foi um pequeno entorse, agora só tem que repousar um pouco.
De volta ao iate estava na hora do almoço, então almoçaram uma refeição leve.
Foram todos para a areia, como ainda não podiam ir para a água foram uns jogar futebol, outros às cartas e outros caminharam junto à água, todos se divertiam.
Chegou a hora de poderem ir para a água e eles, todos felizes, deixaram os jogos para jogarem mais tarde. Foram todos mergulhar naquelas belas ondas.
Já no fim de estarem na água houve um dos meninos que se lembrou que podiam fazer um campeonato. Então o menino disse:
-Temos de ir chamar o adulto, ele vai ser o nosso júri e ele vai decidir quem via ganhar!
Já no fim do campeonato o adulto anunciou quem era o vencedor e explicou:
-Ela ganhou porque foi a mais rápida e foi a que nadou melhor.
E foi assim o dia dos meninos na praia de S. Martinho.
Onde será a próxima aventura destes meninos?
A próxima aventura estava quase a chegar, iam visitar a ilha da Madeira situada em pleno oceano Atlântico e como tal conhecida por “Pérola do Atlântico”. Constituída por Porto Santo, ilhas Desertas, Selvagens e Madeira.
A viagem estava a correr bem, o mar estava calmo e faltava cerca de uma hora e meia para chegarem. Estavam todos ansiosos e para que o tempo passasse rápido eles jogavam ao jogo dos países.
Finalmente chegaram, desembarcaram no porto do Funchal, cidade da Madeira. Aí viram iates deslumbrantes, quando iam no cais um menino meteu conversa:
-Olá, de onde vêm?
-Nós somos do continente, vimos do Painho, conselho de Cadaval, distrito de Lisboa a capital de Portugal Continental.
-Eu sou o Rodrigo e sou Madeirense. Posso levar-vos a conhecer a minha ilha.
-Querem a ajuda deste simpático menino? – Perguntou o adulto.
-Claro! – Exclamou o grupo em coro.
Então o Rodrigo levou-os pela ilha, visitaram as falésias do cabo Girão, a igreja de São Vicente, foram à praia do Seixo, onde tomaram um belo banho. Estava perto da hora de almoço e Rodrigo levou-os à pensão da sua avó Micas onde comeram sopa de tomate e cebola, espetadas de carne e peixe grelhado. Estava tudo tão gostoso, para a sobremesa comeram bananas, não fosse esta a ilha das bananeiras e o tradicional bolo de caco.
No fim do almoço foram visitar as piscinas de rocha natural e de origem vulcânica. Estava perto da hora do lanche e foram à gelataria.
No fim do gelado visitaram o Museu Madeira Story Centre onde aprenderam um pouco da história da ilha.
Aprenderam que a festa das flores realiza-se, todos os anos, de 19 a 26 de Abril.
Convidaram o Rodrigo para visitar o seu iate e ele adorou, nunca tinha entrado em nenhum, ficou tão feliz! Quando deram por isso eram 21 horas, tinham de ir jantar. Desta vez foram ao restaurante João Jardim, pois a Dona Micas ofereceu-lhes o almoço e eles não quiseram abusar.
Eram 23 horas e o mestre deu o primeiro aviso, estava na hora de regressar às camaratas e ir dormir. Despediram-se do Rodrigo e prometeram escrever-lhe para irem sabendo notícias deles, pois o iate partiria com os primeiros raios de sol da manhã.
Da Madeira seguiram depois para as tão lindas ilhas dos Açores. Primeiro aportaram na ilha de S. Miguel, a maior de todas. No porto de Ponta Delgado havia muitos e bonitos barcos e iates. Alugaram uma carrinha para visitar toda a ilha, viram paisagens lindíssimas, igrejas imponentes, jardins deslumbrantes, enormes plantações de chá preto, ananases, bananeiras e beterrabas. Também observaram o mar do alto dos miradouros, as grandes manadas de vacas a pastar na erva verde e fresca e não podiam deixar de ver as belas lagoas, a lagoa das Furnas e a lagoa das Setes Cidades, bem como as fumarolas do vulcão, nas Furnas.
Foi um passeio cansativo mas muito agradável, conheceram muitas coisas e lugares lindos, jamais vistos.
Ao anoitecer regressaram ao iate, onde passaram a noite, preparando-se para no dia seguinte seguir outro rumo, ou seja, ir visitar outras ilhas.
No dia seguinte foram visitar, de manhã, a ilha de S. Maria e de tarde a ilha Terceira, ambas pequenas mas muito belas, à semelhança da ilha de S Miguel. No outro dia foram até às ilhas de S. Jorge, Pico e Faial, todas elas diferentes mas extraordinariamente deslumbrantes, com locais naturais e paisagens também naturais e surpreendentes.
A viagem, no dia seguinte continuou, desta vez foram até às ilhas das Flores, Corvo e Graciosa, também estas de rara beleza. Regressaram a S. Miguel, no dia seguinte onde passaram o dia e dormiram essa noite numa pensão particular, em Vila Franca do Campo.
Estavam todos exaustos mas felizes e deslumbrados com tudo o que haviam visto e vivido. Jamais iriam esquecer todos os deliciosos momentos que passaram juntos nessa grande aventura.
Chegou o momento de partir novamente, deixando para trás aquelas belas ilhas que se encontram em pleno oceano Atlântico. Tinham pena de as deixar, mas não podiam ficar ali muito mais tempo. Ainda havia muito mais para ver e conhecer… A viagem tinha de prosseguir…
Que rumo tomariam agora?
Da ilha de S. Miguel seguiram, pelo oceano Atlântico, até às belas praias da zona Norte do Continente.
Aportaram no porto da cidade do Porto. A pé, foram visitar alguns pontos turísticos dessa sombria mas bonita cidade. Visitaram o Castelo de Queijo, o Pavilhão Rosa Mota, as caves do vinho do Porto, as antigas e majestosas igrejas, os mercados, os centros comerciais, os museus e ainda passearam nos extensos e belíssimos jardins, no parque da cidade.
Foi um dia bem passado apesar de exaustivo, pois fartaram-se de andar. Nunca imaginaram que a cidade do Porto fosse tão grande, tivesse tanta coisa para ver e fosse tão linda. A maior parte dos jovens não a conheciam, nunca lá tinham ido, via-se nas suas caras que estavam deslumbrados. Sem dúvida que mostravam interesse em um dia, mais tarde, quem sabe… lá voltar!
Ainda havia muito mais para ver e conhecer…
Seguiram então para Vila do Conde, onde foram visitar os enormes armazéns e fábricas de calçado, bem como confeções e daí foram até Póvoa de Varzim, zona piscatória e de fortes tradições. Aí almoçaram uma bela refeição de peixe fresco, aproveitando a tarde para passear pela cidade, comprar artesanato típico da região e dar um longo passeio à beira mar, para relaxar.
No dia seguinte foram a Viana do Castelo, uma cidade sem igual e muito rica culturalmente. Foram ao Monte da Santa Luzía e visitaram o forte de Santiago da Barra e ainda os Estaleiros Navais de Viana do Castelo.
Apesar de mostrarem satisfação, também se notava algum cansaço nos seus rostos. A viagem estava quase a chegar ao fim. Era hora de regressar…
Assim, iniciaram a viagem de retorno ao porto de Peniche, local de onda haviam iniciado esta grande e maravilhosa viagem.
A aventura chegara ao fim, a par da alegria que manifestavam, todos sentiam muitas saudades da família, que os aguardava junto ao porto.
Mas que grande e magnífica aventura!
os desenhos estao muito giros para o livro
ResponderEliminarparabens aos alunos
Gostei muito do livro, da história e das ilustrações.
ResponderEliminarParabéns aos alunos e à Professora pelo resultado final!
Rosette Ventura